O dia amanhece e o sábado promete mais um dia de calor e
muito sol na Ilha de Santa Catarina. Enquanto isso, violeiros se dirigem para o
Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, para um encontro informal, uma conversa,
mas com muitas expectativas.
Aos poucos eles vão chegando na casa do Ivan, anfitrião do
encontro. Logo na chegada uma leve subida, porém íngreme, em meio ao jardim com
muitas árvores. Um cafezinho, uma tapioca e todos já se encontram na cozinha
conversando sobre viola, violeiros, toques, instrumentos e luthiers.
Depois das apresentações o negócio é tocar. O violeiro
Domingos de Salvi assume o posto de maestro. Chegado de Limeira a pouco mais de
um mês, ele aporta na ilha com a missão de reunir os violeiros daqui. Na cidade
do interior paulista ele foi regente de orquestra de violas e pretende das
sequencia ao ofício em terras manezinhas.
E essa proposta é consenso entre os 10 violeiros presentes.
As violas são afinadas e os ponteios começam a soar nas matas do Canto dos
Araçás. Uma dinâmica, outra, e a música segue certeira.
A proposta dos encontros semanais é firmada entre os
participantes e as violas da ilha pretendem se fazer atuantes nos ponteios. Um
novo grupo de músicos com o mesmo pensamento de fazer acontecer a cultura de raiz,
a música do interior, com a viola cabocla a frente.
Olá! Sou pesquisador e gostaria de receber informações sobre violeiros de Santa Catarina, movimentos, eventos, etc. Agradeço envio para joaoaraujo@violaurbana.com . Abraços e sucesso!
ResponderExcluir