quarta-feira, 16 de março de 2011

Filme Tapete Vermelho


Quinzinho (Matheus Nachtergale) ele mora em uma roça bem distante de qualquer cidade grande. Decidido a cumprir uma promessa, ele decide levar seu filho Neco (Vinícius Miranda), de 9 anos, para assistir a um filme estrelado por Mazzaropi em uma sala de cinema, assim como fez seu pai quando era garoto. Desejando cumprir a promessa a qualquer custo, Quinzinho, sua esposa Zulmira (Gorete Milagres), Neco e o burro Policarpo viajam pelas cidades em busca de um cinema que possa exibir o filme.

No filme há uma cena onde aparece a dupla Zé Mulato e Cassiano e também o violeito Yassir Chediak. Quinzinho, que carrega sua viola pelas andanças, decide se transformar em um violeiro e para isso quer fazer um "pacto". Confira a cena.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Paulo Freire e o romance do violeiro


Paulo Freire aprendeu a tocar viola no sertão do Urucuia, Minas Gerais. Largou a Faculdade de Jornalismo em 1977, e depois de ler o livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, foi embora para o Urucuia, querendo saber qual era o som desse grande sertão. As experiências pelo país nesses mais de 30 anos dedicados à viola são relatadas em forma de romance no livro Jurupari
Embora não seja uma autobiografia, a publicação traz muitas cenas e "causos" vividos por Freire. A história começa quando um jovem violeiro em formação decide sair de casa, no litoral de São Paulo, para tentar desvendar um sonho recorrente. O rapaz cruza o Brasil a pé, de ônibus, barco, caminhão - de tudo quanto é jeito -, sendo guiado pelos mitos, pela música e pela descoberta do amor. 
Paulo Freire sempre gostou de ouvir e de contar histórias, uma tradição em família herdada de um tio-avô e do pai, o sociólogo Roberto Freire. Segundo ele, a mitologia brasileira é muito rica, mas a gente conhece pouco. E o personagem do livro Jurupari leva para perto do público as experiências do compositor e "contador de causos" recolhidas nos quatro cantos do país. A explicação é uma só: "não basta ao violeiro ficar estudando o instrumento numa sala de aula fechada. Pra tocar viola você tem que colocar o pé no riacho, ficar mais descansado, sentir o cheiro de café no coador de pano, se jogar pelo Brasil e encontrar os grandes mestres".

fonte: www.culturabrasil.com.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Viola Toeira



A viola toeira, também designada de viola de Coimbra ou simplesmente viola é típica da região da Beira Litoral.
Descrição
O seu comprimento é de cerca de 86 cm[12], e uma boca de abertura oval. A cabeça é plana, ligeiramente inclinada em relação ao braço, e com uma forma trabalhada com motivos florísticos, com uma fenda longitudinal, com cravelhas. Mas pode também ser similar a cabeças de guitarras, com duas fendas longitudinais e o eixo das carrilhões paralelo à cabeça. O cavalete também é extremamente trabalhado.
Geralmente as ilhargas são feitas em pau-santo, o tampo em pinho de Flandres, o braço em mogno, os interiores em casquinha ou choupo e a escala em pau-preto. O botão incrustado junto às cravelhas é de madrepérola.
Afinação
A viola toeira possui 5 ordens de cordas: as três ordens mais agudas são duplas e estão afinadas em uníssono, as duas ordens mais graves são triplas estão afinadas em oitava.
Algumas fontes dão a seguinte afinação (de mais agudo a mais grave):
Mi4 (uníssono)
Si3 (uníssono)
Sol3 (uníssono)
Ré3 (com oitava acima)
Lá2 (com oitava acima)